terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Concursos

Justiça suspende concurso da Polícia Civil



O juiz Elder Lisboa, da 1ª Vara da Fazenda Pública da capital, decidiu, em caráter liminar, pela suspensão do concurso C-149 da Polícia Civil do Pará. A determinação do magistrado foi uma resposta a uma reclamação feita por um candidato do concurso, que apontou irregularidades na execução da prova de capacitação física.


O candidato Márcio José Guimarães da Silva alegou que o prazo entre a publicação e a realização dos testes físicos aconteceu num intervalo de dois dias, o que não estaria de acordo com as normas do concurso, principalmente, considerando que vários candidatos seriam moradores de outras cidades e até mesmo de outros Estados. Ainda segundo o denunciante, os exames se realizaram em um final de semana que antecederia um feriado nacional.


A denúncia foi levada até o Ministério Público do Estado, que ajuizou uma Ação Civil Pública contra o Estado do Pará, determinando que o Estado designasse uma data para um novo teste de aptidão física (TAF) ou suspendesse o concurso até o julgamento definitivo da ação. O juiz acolheu a ação do MPE e optou pela suspensão do concurso até que o Estado, no decorrer do processo, possa comprovar que a irregularidade denunciada pelo candidato não apresentou prejuízo às partes envolvidas.


OFERTA


O concurso ofertou 350 vagas, distribuídas para os cargos de escrivão, investigador e delegado. Ao todo 6.336 pessoas se inscreveram, destas, apenas 425 continuavam na disputa. Esses candidatos estavam aguardando o resultado dos exames médicos, para posteriormente fazerem a prova oral e, em seguida, o curso de academia de formação, que dura em torno de oito meses.


A Secretaria de Estado de Administração (Sead) informou que ainda não foi notificada sobre o assunto e que o andamento do exame continuará sendo dado. A assessoria de comunicação do órgão disse que a relação com os nomes dos aprovados no exame médico será divulgada na próxima semana, entre os dias 4 e 5. Procurada pela reportagem, a Procuradoria Geral do Estado (PGE) informou que ainda não foi notificada e, por isso, não se pronunciará.

Nenhum comentário: