O Mapará está liberado para exportação no período que antecede a Semana Santa. A decisão foi anunciada na tarde desta sexta-feira (19) pela secretária de Estado de Pesca e Aquicultura, Socorro Pena, aos pescadores das regiões de integração do Lago de Tucuruíe do Baixo Tocantins, que formalizaram o pedido à secretaria. O decreto com a medida será publicado nos próximos dias.
Embarcado no Porto Novo e Porto do KM-11, nas cidades de Jacundá e Tucuruí, o mapará tem baixa aceitação entre os consumidores paraenses, segundo argumentam os pescadores. A saída de outros tipos de pescado para os demais Estados ficará proibida no período de 18 de março a 1º de abril.
Para garantir a venda, a fiscalização e o aumento da oferta do pescado em quantidade necessária para o mercado interno, com boa qualidade e preços acessíveis à população no período que antecede a Semana Santa, a Secretaria de Pesca e Aquicultura (Sepaq) está trabalhando para colocar no mercado 200 toneladas de pescado, das espécies piramutaba e bagre.
A quantidade de peixe vivo, que inclui espécies como pescada, tambaqui e filhote, ainda está sendo definida. "O peixe será fornecido por meio de consignação pela indústria de pesca e associações, que irão comercializar o produto a preços populares nos locais onde serão realizadas as feiras", informou Socorro Pena. Na próxima segunda-feira (22), produtores de pescado e crustáceos se reunirão na Sepaq para acertar detalhes do fornecimento.
Ampliação - Neste ano, as feiras do Peixe Vivo e do Peixe Popular serão realizadas nos dias 31 de março e 1º de abril, em pelo menos 50 municípios, quase o dobro de localidades em relação ao ano passado, quando as feiras ocorreram em 23 cidades paraenses. Para Socorro Pena, a feira do Peixe Popular garante o fornecimento de peixe resfriado de boa qualidade, com preço acessível à população de baixa renda.
O peixe popular das espécies piramutaba e bagre também serão oferecidos para a venda em supermercados. Na quarta-feira (24), durante reunião entre representantes da Associação Paraense de Supermercados e da Sepaq, será definida a forma de comercialização do pescado nesses estabelecimentos. "Nosso objetivo é atender a todos os segmentos da população, com a intensificação da feira do peixe popular", completou Socorro Pena.
Além das feiras, a Sepaq, em conjunto com a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, apoia a força tarefa de fiscalização, realizada por instituições federais, estaduais e municipais, como secretarias estaduais da Fazenda (Sefa), de Saúde Pública (Sespa) e Meio Ambiente (Sema), Procon, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Delegacia Federal de Agricultura (DFA), Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) e órgãos municipais.
Em breve, será veiculada nos meios de comunicação uma campanha educativa sobre os aspectos sanitário e gastronômico, ressaltando a importância do consumo de pescado.
Secom, com informações da Ascom/Sepaq
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