Torcida bicolor já previa fracasso do Papão
Poucos torcedores foram ao estádio da Curuzu neste domingo para prestigiar o jogo do Paysandu contra o Cametá. parece que já sabiam que não teriam motivos para comemorar.
O time bicolor mais uma vez entrou em campo no primeiro tempo dormindo o sono dos justos e deixou o retrancado Cametá gostar do jogo e dominar a partida, com muita pressão e fazendo valer o salário que o goleiro do alviceleste, Alexandre Fávaro, ganha no final do mês.
A ausência de Sandro Goiano, suspenso por ter levado três cartões amarelos complicou o que já não é nem uma maravilha e deixou o time do Paysandu preso na marcação adversária.
O Paysandu só acordou, como tem sempre ocorrido, na etapa final, com uma marcação melhor e acabando com a graça de jogadores como Torrô, que pintou e bordou no primeiro tempo. Mesmo assim, o gol, ele mesmo, o grande objetivo de toda partida, aquele que faz a torcida explodir de alegria, parecia estar de mal com os dois times, talvez magoado por ter sido tão desprezado e resolveu entrar em greve, como quem diz: “quer saber? Se eles vão ficar no empate, então que seja no 0 a 0, eu tô fora!”.
E foi assim mais uma das apresentações do Paysandu. A espinha do Mapará entalou na garganta do Lobo da Curuzu e irritou a torcida, que já perdeu as estribeiras e ameaçou até mesmo invadir o gramado ao final da partida. Quem não compareceu deve ter repetido o ditado do início do texto, afinal, o que os olhos não veem o coração não sente... (Diário do Pará)
O time bicolor mais uma vez entrou em campo no primeiro tempo dormindo o sono dos justos e deixou o retrancado Cametá gostar do jogo e dominar a partida, com muita pressão e fazendo valer o salário que o goleiro do alviceleste, Alexandre Fávaro, ganha no final do mês.
A ausência de Sandro Goiano, suspenso por ter levado três cartões amarelos complicou o que já não é nem uma maravilha e deixou o time do Paysandu preso na marcação adversária.
O Paysandu só acordou, como tem sempre ocorrido, na etapa final, com uma marcação melhor e acabando com a graça de jogadores como Torrô, que pintou e bordou no primeiro tempo. Mesmo assim, o gol, ele mesmo, o grande objetivo de toda partida, aquele que faz a torcida explodir de alegria, parecia estar de mal com os dois times, talvez magoado por ter sido tão desprezado e resolveu entrar em greve, como quem diz: “quer saber? Se eles vão ficar no empate, então que seja no 0 a 0, eu tô fora!”.
E foi assim mais uma das apresentações do Paysandu. A espinha do Mapará entalou na garganta do Lobo da Curuzu e irritou a torcida, que já perdeu as estribeiras e ameaçou até mesmo invadir o gramado ao final da partida. Quem não compareceu deve ter repetido o ditado do início do texto, afinal, o que os olhos não veem o coração não sente... (Diário do Pará)
Botafogo vence o Vasco e leva a Taça Guanabara
À exceção do zagueiro Antônio Carlos, vetado por lesão, era aquele mesmo Botafogo que, exatos 28 dias antes, fora humilhado por aquele mesmo Vasco, em pleno Engenhão, com uma vexatória goleada por 6 a 0. Além do público quadruplicado na arquibancada, a principal diferença daquele clássico fatídico para a final, ontem à tarde, no Maracanã, estava à beira do campo. Desta vez, uma estrela solitária do futebol carioca conduzia o alvinegro.
Contrariando prognósticos, bem a seu estilo, e fazendo um grupo tecnicamente limitadíssimo acreditar no seu próprio potencial, Joel Santana aprontou mais uma. Com uma vitória de 2 a 0 sobre o time de Vágner Mancini, o outrora desacreditado Botafogo é bicampeão da Taça Guanabara e já está garantido em sua quinta decisão consecutiva de Estadual. Foi a sexta vez que o alvinegro deu a volta olímpica ao fim do primeiro turno.
Depois de desbancar o reverenciado Império do Amor, na semifinal da quarta-feira de Cinzas, contra o Flamengo, Joel mais uma vez chegou ao Maracanã do jeito que gosta, sem o peso do favoritismo sobre os ombros. Muitos insistirão em defini-lo como retranqueiro, mas o fato é que Joel não se presta a riscos desnecessários. Ontem, para conter o habilidoso trio de atacantes vascaíno, o técnico tratou de designar companhias especiais a cada um dos rivais.
Fahel acompanhava Carlos Alberto e Leandro não tirava os olhos de Philippe Coutinho. Dodô também deveria ser marcado individualmente, mas sua apatia dispensou grandes esforços. No ataque alvinegro, Herrera se perdia no meio dos zagueiros e Abreu era pouco acionado.
No segundo tempo, com Magno no lugar de Léo Gago, o Vasco melhorou, mas quem teve a melhor chance foi o alvinegro, com Herrera recebendo livre, logo aos três. Fernando Prass fez boa defesa. Atendendo à torcida, Joel lançou Caio, aos 16, no lugar de Lucio Flavio. O alvinegro melhorou nos contra-ataques. E o gol veio aos 25, numa cobrança de córner de Marcelo Cordeiro. Fernando Prass saiu mal e Fábio Ferreira fez, de cabeça: 1 a 0.
Quando o Vasco tentava se recuperar do golpe, Nilton deu um carrinho violento em Caio e foi expulso. Com um a menos, o time de Vágner Mancini se desorganizou e sofreu o golpe derradeiro aos 39. Titi, que pouco antes agredira Caio e levara amarelo, agarrou Loco Abreu na área. Pênalti que o uruguaio cobrou, garantindo o título alvinegro. Na arquibancada, a torcida exorcizava o fantasma do Engenhão hostilizando Dodô. O troco pela goleada reluz hoje na sala de troféus de General Severiano. (AG)
Contrariando prognósticos, bem a seu estilo, e fazendo um grupo tecnicamente limitadíssimo acreditar no seu próprio potencial, Joel Santana aprontou mais uma. Com uma vitória de 2 a 0 sobre o time de Vágner Mancini, o outrora desacreditado Botafogo é bicampeão da Taça Guanabara e já está garantido em sua quinta decisão consecutiva de Estadual. Foi a sexta vez que o alvinegro deu a volta olímpica ao fim do primeiro turno.
Depois de desbancar o reverenciado Império do Amor, na semifinal da quarta-feira de Cinzas, contra o Flamengo, Joel mais uma vez chegou ao Maracanã do jeito que gosta, sem o peso do favoritismo sobre os ombros. Muitos insistirão em defini-lo como retranqueiro, mas o fato é que Joel não se presta a riscos desnecessários. Ontem, para conter o habilidoso trio de atacantes vascaíno, o técnico tratou de designar companhias especiais a cada um dos rivais.
Fahel acompanhava Carlos Alberto e Leandro não tirava os olhos de Philippe Coutinho. Dodô também deveria ser marcado individualmente, mas sua apatia dispensou grandes esforços. No ataque alvinegro, Herrera se perdia no meio dos zagueiros e Abreu era pouco acionado.
No segundo tempo, com Magno no lugar de Léo Gago, o Vasco melhorou, mas quem teve a melhor chance foi o alvinegro, com Herrera recebendo livre, logo aos três. Fernando Prass fez boa defesa. Atendendo à torcida, Joel lançou Caio, aos 16, no lugar de Lucio Flavio. O alvinegro melhorou nos contra-ataques. E o gol veio aos 25, numa cobrança de córner de Marcelo Cordeiro. Fernando Prass saiu mal e Fábio Ferreira fez, de cabeça: 1 a 0.
Quando o Vasco tentava se recuperar do golpe, Nilton deu um carrinho violento em Caio e foi expulso. Com um a menos, o time de Vágner Mancini se desorganizou e sofreu o golpe derradeiro aos 39. Titi, que pouco antes agredira Caio e levara amarelo, agarrou Loco Abreu na área. Pênalti que o uruguaio cobrou, garantindo o título alvinegro. Na arquibancada, a torcida exorcizava o fantasma do Engenhão hostilizando Dodô. O troco pela goleada reluz hoje na sala de troféus de General Severiano. (AG)
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