Os proprietários de embrcações se defendem dizendo que na maioria das vezes são os próprios passageiros que fazem questão de embarcar mesmo sabendo que a lotação já está completa, pois querem chegar ao seu destino de qualquer maneira. Porém, para os oficiais da Marinha, essa desculpa não convence, uma vez que é o comandante que decidie quem deve ou não viajar.
Outro problema sério que está ocorreendo nas embarcações que fazem linha entre Belém e Manaus, passando por Santarém e demais cidades intermiediárias, e mesmo aqueles que fazem linha somente entre as cidades da região, como Óbidos, Oriximiná, Santarém, Juruti, Terra Santa, Alenquer, Monte Alegre, etc, é o som usado em alto volume e a venda descontrolada e bebidas alcoólicas. Muitos passageiros bebem durante quase toda a viagem e ficam perturbando as demais pessoas que também viajam, principalmente as mulheres que são desrespeitadas com palavras de baixa calão.
O funcionamento de bares em embarcações é mais uma forma encontrada pelos proprierários para aumentar a arrecadação. Entretanto, as vendas não se restringem apenas aos lanches e refrigerantes, mas principalmente na cerveja, o que acaba contribuindo para que muitos passageiros se embriaguem e perturbem o sossego alheio.
Foto: embarcação flagrada no porto de Óbidos pela Marinha pela parte da noite
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